sexta-feira, 23 de novembro de 2012

TEMPO SAUDADE



Saudade que faz parar o tempo,
Saudade moura de espadas e capas
Saudade do mar, o mar das águas claras,
Saudade das terras e das gentes de lá,

Saudade de você que sonha meus sonhos
Que ri os meus risos e diz minhas falas,
Saudade das palavras de adaga
Que corta e fere com carinho
Neste desalinho que é a luta do afeto
Saudade desmedida do tempo
Tempo de saudade desmedida
Olhar cutelo, sorriso espada,
Sentimento vertido como lágrima
Saudade cristalizada na cora do sorriso.
Saudade, meu tesouro no fim do arco íris
Montada no meu pote de ouro.

SÉRGIO SOUZA

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