sábado, 29 de janeiro de 2011

NA BEIRA DO MAR




Quando te vi mar, me fiz areia na lembrança
Num resto de memória me fiz orla,
Transformei-me em cais.
Um tanto criança fui seu castelo de arei, foste minha brisa
Mesmo com frisa era céu azul e tu sol ardente
Independente de que vem primeiro fiz –me lua
Transformate  em firmamento
Onde passeia a lua em sol u estrela  errante.
Quando te vi areia, me fiz  mar,
Fui horizonte para poder dormir  nos teus braços
Foste onda da para poder me embalar
E neste sonho, perdi o medo da maresia
Fui João, quiçá maria, fui brandura, foste ventania.
Quando mar te vi, em areia me fiz
Sem me importar  com que  a pedra diz
Desapercebido do mundo. 

SÉRGIO SOUZA

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