Chora mãe negra da origem por todos os filhos de Olorum,
Que nas margens do rio D' Oxum viu crescer sua gente
Tão negra como o machado de Xangô, guerreira como Ogum
Chora mãe negra teus filhos perdidos nos sonhos de Obatalá
Nos caminhos santos de Oxalá, nas águas claras do rio Oyá
Vem meu povo negro de pele, branco de força como espumas do mar,
Na coroa-filá de Odoyá, vem nos ventos, ,Atotô!!!!!!
Vem embalar este sonho-menino, Nanã-Burokô,
De quem vem caminhando no vazio para era de aquários,
De quem vem com fome de justiça,
Com a luta de Odé na espada ou bala,
E dos que vem dos ecos da senzala para os braços de sinhá.
SÉRGIO SOUZA
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