domingo, 1 de novembro de 2009


Este soneto é um rasgo de graça,
É um grito de raça
Na estrada mal traçada
Que chega á casa do sentimento.

Minha poesia arenítica é confusa,
Tem vontade, quer amar, mas é difusa
Tudo é confuso no horizonte desse verbo,
Que como parafuso aperta,

Mistura patética de gramática e experimento.
Desespero, falta de tempero
Sinto esta loucura ardente.

Este soneto bem comportado,
Eu fiz para você que me entendeu e esqueceu,
Flor viva que nasce nas estradas e nas estrebarias.

SÉRGIO SOUZA

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