segunda-feira, 25 de outubro de 2010

SEGREDO


 
É bom saber do conforto do seu carinho
Não sei que inventou as regras, as normas
Mas sei quem criou a satisfação sem  medida
A felicidade escondida dos olhos da maldade
Não sei quem inventou a poesia para eu falar com você
Mas sei onde o verso quer chegar no caminho , na picada da vida
No teatro da saudade, como ator que veio no raiar do dia
Sacia no meio dia da sorte
E termina  no cair da noite, tão rápida como uma  “apaga pó”;

É bom saber do calor de sua cor no arco  iris na chuva de verão,
Um tufão que invade o coração, levantando areia, remexendo o tempo,
Não sei quem criou a sociedade, mas sei de seu efeito nefasto.

Não sei quem inventou a insensatez, mas sei que gosto de senti-la
Suave e meiga como um beijo, um afago ou aperto de mão
Não sei quem te inventou, mas sei quem, a mim, te levou.

SÉRGIO SOUZA 




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