Quando os desejos transpõem as muralhas do horizonte
Os caminhos se perdem na imensidão do azul,
O verso se confunde com as tempestades de sentimentos
São ilusões desvanecidas, homens atormentados
Pelos instantes que não foram vividos.
Quando os sonhos transpõem as distâncias das montanhas
As manhã se fazem incertas, as noites tormentosas
As tardes amorosas suspirantes, as horas inconscientes
Sem rimas no idioma, nos bistrôs de Paris,
Perdidas que foram no fog londrino.
Ah! Claws de Shekaspeare, ah! Dançarinas do can-can
Chora e chora tanto musas do desespero
Pelas ruas, sem patente navegam, carros da deselegância
Pessoas sem rumo sem fragrância.
Infeliz o que por aí trafegou.
A bandeira da paz só se desfralda no momento do fracasso
As mãos só se juntam no instante da rendição
Os lábios só se juntam na capitulação
Os corações se entendem no descompasso.
SÉRGIO SOUZA
"A vida não é medida pelo número de respirações que damos,
mas pelos momentos que nos tiram a respiração!"
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