terça-feira, 18 de janeiro de 2011

HORIZONTES


A rua....
Reta que une os dois pontos da distância.
Na rua do sonho, esquina da possibilidade
Encontrei –me  com você, orientados que estávamos
Pela bússola da desorientação,
Tão perdidos como sempre, tão distantes como hoje.

É você um instante fugaz
Neste meio caminho, de caminho a meio
Na lida mentirosa que o tempo trás
Um meio fio, no frio da chuva que cai,
Nublado tempo de incertezas pequenas.

Quando aparece a Lua no fim da rua
É sinal que o Sol desaparece no inicio dela
E restam escuridão e lágrimas, e saudade nua.

E sismo sozinho á toa entre luzes e garoa
O pensamento voa e abraça a miragem que vem de você.
E como o poeta das ruas não sabe escrever
Repete rima e se perde no  verso,  na vontade que é sua
Vivente que é do sonho-vontade que nasce da via
Sem perceber que quando chega a noite, parte o dia.

SÉRGIO SOUZA

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