O poeta é o sonho,
E o sonho é uma poesia
A cama é uma quadratura
E o amor é uma literatura
Que fala da noite e do dia
Desconectado de mim
Sem princípio ou fim
Você não real, nem mentira
É uma flor de macambira
Um universo sem astro
Perdido no anverso do meu traço
E por desvarario ou cansaço
Me largo no seu rio, braço de sofá
Com pensamento perdido no sem atitude
Embaraço de novelo sem nó
Que se enevoou no dó da nota
Sem notar o dó da dor
Então no lento de seu passo
Tropeço e desvaneço
Na evenecência do descompasso
Desejo que nunca se quis ou viu
Nem nos versos lusos ou de Gil
Logo com medo da chegada de quem não partiu
Me abro num sorriso
No querer sempre do teu abraço.
SÉRGIO SOUZA
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