quarta-feira, 28 de outubro de 2009

VERÃO DE 80


Toda força maior renasce no verão de 80.
Todo este misto de vida e morte é a paz que se tenta
E meio morto-vivo é que passo os dias.
As horas que passam, são comboios levando o sucedido.
Tal sucessão, como flores despetaladas,
Renovam a saudade da distância,
E se enoja com o ódio presença,
Triste sentença de uma vontade mal vivida.
Triste ilusão de um sonho:
Possuir
Iludir
Sorrir
Rir,
Dos momentos de outrora,
Desvalida consciência morta
Incoerência dos atos puros,
Tudo são sombras neste vale de angústias.
Angústia por seu viver confuso,
Por sua alma dispersa,
Por este vagar nos descaminhos,
Por tudo que se nega na ânsia de dizer um sim.
Ah! Qual distância esta que parece próxima,
Ah! Qual proximidade que se desola no envolvimento,
Perdida em todas as palavras ditas, bem ditas e mau ditas,
Lá se vai o momento.
A dor no peito aumenta,
Na cabeça uma tormenta
No coração sua presença.

Sérgio Souza.

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