Um mistério no olhar.
Um enigma no sorriso.
O ar quente da cidade.
Quente e ardente como os sons perdidos.
Crescentes e desordenados como sonhos de poeta.
O barulho do trem metropolitano,
São ecos de um amor urbano não dimensionado.
Amar você é estar na fumaça da cidade,
Ser um misto de asfalto, cimento, modernidade...,
Uma falsa sensação de eternidade momentânea.
Esse amor que respira óleo diesel,
Fala dióxido de carbono,
Beija fuligem e cheira gasolina.
Você, morena Lilith, é um presente não entregue,
Uma vontade, um desejo de realização,
Uma poesia-cidadã que o hoje não pressente no amanhã,
As veias que não encontram o coração.
Você é verso solto que o poeta não escreveu.
Um enigma no sorriso.
O ar quente da cidade.
Quente e ardente como os sons perdidos.
Crescentes e desordenados como sonhos de poeta.
O barulho do trem metropolitano,
São ecos de um amor urbano não dimensionado.
Amar você é estar na fumaça da cidade,
Ser um misto de asfalto, cimento, modernidade...,
Uma falsa sensação de eternidade momentânea.
Esse amor que respira óleo diesel,
Fala dióxido de carbono,
Beija fuligem e cheira gasolina.
Você, morena Lilith, é um presente não entregue,
Uma vontade, um desejo de realização,
Uma poesia-cidadã que o hoje não pressente no amanhã,
As veias que não encontram o coração.
Você é verso solto que o poeta não escreveu.
SÉRGIO SOUZA
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