domingo, 14 de março de 2010

CONVEXO

Deixa correr os crimes de ódio.
Que esvaiam todos pelos desvãos da vida
Porque hoje meus olhos são para ele
Meu corpo lhe pertence, como meus versos.
As rimas são para seu sorriso infanto-homem,
As estrofes para seus cabelos pretos como a noite
De desejos e luxúrias sobre o leito de seus olhos,
Sou entrega e volúpia no desmando de suas mãos.
Pouco importa seja o verso branco ou ritmado,
Só quero sentir em mim seu eu penetrado,
Embalando o embalo dos nossos corações.
Por fim gemer suspiros e sentir o bafejo forte,
Arqueando sobre o arqueado misto de sorriso e dor.
Sou pura entrega neste recebimento chamado amor.
SÉRGIO SOUZA

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