Ora bolas aos poetas,
Ora bolas para estas vidas incompletas
Ora bolas ás poesias,
Ás trovas de mil marias,
Bolas ás fingidas frases,
Aos mil dilemas, ás musas e aos musos, aos poemas,
Aos infernos com esta face que sorri querendo chorar,
Ora bolas para os senhores do amor eterno,
Para os ternos dos iconoclatas do sentimento humano.
Sorria, senhoras, no funeral de um poeta,
Sorria! Pois ele sorriu toda vida de seu amor,
Cantou e fez trova de sua dor.
Ora bolas para estes senhores dos bares,
Envoltos na boemia do momento,
Nas fumaças dos cigarros, nos tormentos.
Ora bolas poesia.
Ora bolas para minha ferida constantemente sangrando.
SÉRGIO SOUZA
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