sábado, 4 de dezembro de 2010

Inominado



Algo sem nome
Assim como o giz que sobe,
E desenha tortas linhas
Sobre a verde lousa da vida.

Para o desconhecido ele caminha
Através da fina linha:
Só resta o azul.

No alto, os céus.
Abaixo,
Carrosséis infinitos
Cobertos com véus,
Esses, cobrem suas mentiras
E escondem sua ira.

G. Martins

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