É FÁCIL TROCAR PALAVRAS, POESIA.
DIFÍCIL É INTERPRETAR O SILÊNCIO NA CALADA DO DIA.
PRINCIPALMENTE QUANDO O SOL DA NOSTALGIA
SURGE E RESSURGE NO HORIZONTE CASTO DA MELODIA
SINFÔNICA DO CANTO DO SABIÁ SEM PALMEIRAS, MAS COM IRONIA.
É FÁCIL TROCAR ELEMENTOS POR MOMENTOS EM CONEXÃO,
DIFÍCIL É SOBREVIVER AOS INSTINTOS DO CORAÇÃO
QUE BATE E SE DEBATE NA QUADRATURA DO PEITO EM BRASA
COMO UMA CRIATURA QUE SE PERDEU NA ESTREITA IMENSIDÃO DE SI MESMO,
FÁCIL É TROCAR O VERSO, SE FAZER ILUSÃO E BATER ASAS,
DIFÍCIL É ENTENDER UMA REALIDADE PERDIDA NO SILÊNCIO QUE SE FRATURA
EM PEDACINHOS DESCONEXOS DE UM QUEBRA-CABEÇAS CUJO O NOME É VIDA,
MAS VALE O BANQUETE A QUE SE CONVIDA, POIS QUE SABE QUE É, DÁ FÉ
QUEM NA ILUSÃO ESQUECIDO NÃO SE PREOCUPA PELO QUE É OU SEJA
NO TOM A QUE SE ENSEJA E VAI POR CAMINHOS E DESALINHOS TANTOS.
VERDADE QUE A VIDA TEM UM MISTÉRIO QUE VEM NÃO SEI DE ONDE E SE VÊ,
QUE COMEÇA NÃO SEI ONDE E TERMINA NÃO SEI PORQUÊ.
SÉRGIO SOUZA
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